Os Livros concebidos por mim, as minhas palavras.Gosto das palavras preciso das palavras reescritas purgadas à sua essência seu significado puro
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Tempo Novo
Que seja abraço meu mais triste gesto
no primeiro dia deste tempo novo
que seja o retorno riso, o alimente em dobro
toda a lágrima venha para que sorriso a faça
Ciente dos opostos, seu ciclo reconheça
e das profundezas e voo seja agora remo
Mediterrâneo
Mediterrâneo: corpos
desesperados da fome e guerra
na esperança das ondas acreditam
naufragam
reféns da indiferença e da cobiça
vivos ou mortos números
sem paraíso
O Voo
Nem o abraço nem o beijo
nem o olhar descrente
se fosse o inusitado voo
mortal irracional
só ele me desprende...
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Era triste.
Duma tristeza maior que a sombra, uma tristeza tamanha, que na crucificação de Cristo via conforto (mas sem a ressurreição).
Tudo coberto de negro,trovão, campa... e tinha um jardim por dentro fechado num caixão de chumbo.
Um jardim tão lindo! e dele cuidava sentada no moxinho quietinha e de noite dormindo.
Às vezes à tardinha escapava-se... seguia uma borboleta uma joaninha, ou chamada por algum pardal entrava pela seara. Quando de lá voltava trazia nódoas de papoilas, malmequeres e florzinhas no vestido e as mãos sujas de terra.
quarta-feira, 4 de março de 2015
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Maria José Lascas Fernandes,
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Poesia
A mesa ainda está posta
teu corpo marcado na cama
em mim réstia de esperança
não te demore o silêncio
o amor vai-se desprendendo da espera
como no jardim a hera crescendo
no desejo de usurpar o perfume da rosa
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