terça-feira, 29 de setembro de 2015

Tempo Novo

Que seja abraço meu mais triste gesto no primeiro dia deste tempo novo que seja o retorno riso, o alimente em dobro toda a lágrima venha para que sorriso a faça Ciente dos opostos, seu ciclo reconheça e das profundezas e voo seja agora remo

Mediterrâneo

Mediterrâneo: corpos desesperados da fome e guerra na esperança das ondas acreditam naufragam reféns da indiferença e da cobiça vivos ou mortos números sem paraíso

O Voo

Nem o abraço nem o beijo nem o olhar descrente se fosse o inusitado voo mortal irracional só ele me desprende...