segunda-feira, 5 de outubro de 2015

https://youtu.be/w2qZGJm7Tnw

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Tempo Novo

Que seja abraço meu mais triste gesto no primeiro dia deste tempo novo que seja o retorno riso, o alimente em dobro toda a lágrima venha para que sorriso a faça Ciente dos opostos, seu ciclo reconheça e das profundezas e voo seja agora remo

Mediterrâneo

Mediterrâneo: corpos desesperados da fome e guerra na esperança das ondas acreditam naufragam reféns da indiferença e da cobiça vivos ou mortos números sem paraíso

O Voo

Nem o abraço nem o beijo nem o olhar descrente se fosse o inusitado voo mortal irracional só ele me desprende...

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Era triste. Duma tristeza maior que a sombra, uma tristeza tamanha, que na crucificação de Cristo via conforto (mas sem a ressurreição). Tudo coberto de negro,trovão, campa... e tinha um jardim por dentro fechado num caixão de chumbo. Um jardim tão lindo! e dele cuidava sentada no moxinho quietinha e de noite dormindo. Às vezes à tardinha escapava-se... seguia uma borboleta uma joaninha, ou chamada por algum pardal entrava pela seara. Quando de lá voltava trazia nódoas de papoilas, malmequeres e florzinhas no vestido e as mãos sujas de terra.

quarta-feira, 4 de março de 2015


Agora sou entre céu e mar da terra ninguém nem por ele! virá por mim e não fecho a minha concha deixo fluir...
A mesa ainda está posta teu corpo marcado na cama em mim réstia de esperança não te demore o silêncio o amor vai-se desprendendo da espera como no jardim a hera crescendo no desejo de usurpar o perfume da rosa